28.2.09

A horrorosa Maravilhosa Cozinha da Kelly

Episódio: direita, esquerda, para cima e para baixo.


Hoje resolvi fazer um jantar para os meus amigos. Vamos aproveitar esse tempo frio e saborear comida brasileira. Claro, nada exótico, arroz, feijão, frango e farofa - mas para os noruegueses isso é exótico o suficiente.
Então hoje foi dia de Maria Creuza: acordei e comecei a arrumar o meu quarto, para logo depois arrumar a casa. Pensei comigo: - vou começar a cozinhar o feijão quando eu terminar de arrumar a casa.
Assim que terminei, já começou o primeiro desafio: o feijão teve o dom de GRUDAR no recipiente. Então comecei a cavucar com a colher para tirar todo o feijão.
Desafio dois: a panela de pressão que peguei emprestada da minha host tem um truquezinho na hora de fechar a tampa da panela. E QUEM DISSE QUE EU ME LEMBRAVA DO TRUQUE? Foram dez minutos de luta contra a panela. Quando consegui fechar, esqueci de colocar a folha de louro. Mais cinco minutos de fight. Liguei a boca, botei a panela e fui tomar banho.
Ao terminar o banho, achei estranho a panela não chiar, principalmente porque estava em fogo médio alto. Aproximei-me do fogão para notar que a boca estava ligada, mas a boca ERRADA. E eu lembro de ter verificado DUAS VEZES se estava ligando a boca certa. Agora tenho que correr com as coisas porque o feijão ainda não está pronto e o jantar está marcado para 17:30. Eu mereço!


Esquerda, direita e dois socos

25.2.09

Questo is um bok.

A mente vazia pode não ser exatamente o laboratório do demônio, mas sim o curso de idiomas do próprio.
É, estou fazendo um curso de línguas. Bem, não necessariamente um curso, mas faço uso dos meus frie poenger para estudar italiano. A minha impressão até agora é essa:

Uma puta cara de paisagem

Gente, estou velha. Não sei se consigo aprender mais alguma coisa! Principalmente porque o esquema é assim: a professora é italiana, mas fala em inglês, na prova eu terei que responder em norueguês e a minha primeira língua é o português - parecido com italiano. Realiza a confusão na minha cabeça!

Parla italiano, caspita!

Mas uma coisa no curso é interessante: descobrir que nem com aula de sotaque os atores da globo conseguem mentir que falam italiano.

23.2.09

No. Just no.

Como comentei no blog antigo, em julho fui ao show do Iron Maiden em Oslo, da turnê Somewhere Back In Time. Fui sozinha, já que o pulha do meu namorado não quis ir comigo. Beleza.
O show foi ótimo, coisa e tal, subi no palco (e o irmão do meu namorado me viu no telão), encontrei dois brasileiros...enfim, tudo que já falei no outro blog. Mas antes do Maiden subir ao palco, duas bandas tocaram antes. Uma foi o Avenged Sevenfold, muito interessante e que chama a atenção da molecada (/old). A segunda foi a filha do Steve Harris, Lauren Harris - justamente o motivo deste post.
Lauren Harris tem quase a mesma idade que eu, ela é uns meses mais velha. Ela também é a prova que ainda tem genes bons na Inglaterra (ou que ela é filha do padeiro vindo do leste europeu que trabalha perto da casa do Steve Harris), já que a menina é bonita.

I am pret-teh

Como cresceu com o pai fazendo turnê, ela se espelhou nele e resolveu ser cantora no mínimo uma caixa Marshall caiu na cabeça dela, po' thang. Sigh. Com a ajudinha do pai do produtor Russ Ballard, achou bons músicos e gravou o "Calm Inside The Storm". O álbum foi recebido com resenhas pouco diretas. Medo? Não sei, mas como o meu blog é pessoal, posso ser bem mais direta: o álbum é ruim. Não é aquele ruim a la Pussycat Dolls ou Stefhany, que de tão ruim chega a ser bom; ou o ruim ligado ao black metal, que dá vontade de socar o imbecil que gravou isso. É ruim digno de facepalm - ou melhor, "try hard" é a melhor definição. Ela quer soar algo bem rock'n'roll (veja que eu falo ROCK'N'ROLL, nem é heavy metal) e falha. Só não falha miseravelmente porque tem bons músicos atrás dela. "Calm Inside The Storm" é pop-rock beirando ao hard rock - algo que até Avril Lavigne já fez melhor. Para piorar, o show dela tem vibes de V.A. gritando em vários momentos, como ela fazendo a águia no meio da música. E eu achava que fazer a águia fosse um movimento exclusivo de buatchys hype gay de São Paulo. Vivendo e aprendendo.
Outra coisa que irrita é o fato de ela sempre afirmar que não está escorando no pai para conseguir sucesso. Bitch, please, você estava em turnê com a banda do teu pai, se tivesse peito (*turundumpish*) iria sozinha ou abriria para uma outra banda.
Um ponto positivo é que a voz dela não é exatamente ruim. Talvez se ela tocasse algo mais comercial ainda, ou mudasse totalmente de estilo, ela se encaixaria melhor.
Logicamente Lauren Harris não vai sair de cena assim tão fácil, mesmo se gravar CDs piores que esse, graças ao pai pulling out a Papa Knowles. Steve Harris, you ain't Papa Knowles and Lauren Harris ain't Beyoncé either.
Espero que ela melhore, e muito. Se não mesmo com os esforços do pai, o destino dela será "Celebrity Big Brother" ou "Strictly Come Dancing". Good luck, Lauren.

- All the single ladies...opa, errei a letra!