imagem retirada daquiA viagem ao Rio foi ótima, para mim, melhor do que a primeira. O sol estava de rachar e eu reclamava disso, mas logo me corrigia - antes sol do que frio. Os dias foram de puro descanso; bem, leia-se descanso a la família Conceição - onde planejamento é uma heresia, deixando o meu namorado várias vezes estressado. Tudo bem que a viagem começou com o maravilhoso atraso e descaso da Air France, até escrevi uma carta reclamando, mas quem disse que lembro onde enfiei? Burra.
Voltei mais gorda e mais desanimada, devo afirmar. Já me inscrevi na academia - eu vou secar de novo!!!
Mas deixe esse mimimi para lá. O que vim contar para vocês é sobre um episódio que ocorreu no Brasil. Namorado e eu pegamos o metrô para ir ao jogo do Flamengo - não eu, tolinhos, ele quem foi junto com o meu ex, mas levei-o até a estação de São Cristóvão. Ao entrarmos no metrô, algumas pessoas falavam mais alto: uma senhora (bem, vamos combinar, senhora pero no mucho, não aparentava mais de 65 anos) e uma mãe. Segue diálogo.
Mãe: - Ela pagou passagem, ela tem o direito de sentar.
Senhora: - Mas nós somos idosos, nós temos o nosso direito também. Aqui é destinado para os idosos!
M: - Oras, se fosse assim, todo mundo teria que levantar, só os idosos sentariam!
S: - Ela é criança, deveria ir sentada no colo.
A discussão era porque uma menina estava sentada em um dos bancos perpendiculares (reparem na foto, onde tem um "joelho de calça jeans" apontando). A maioria desses bancos são destinados a idosos, mas onde a menina sentava era um dos bancos normais - visualizem: IINNIINN, onde I é o banco para portadores de necessidades especiais, e o N é o banco normal.
Do nada, um senhor que estava sentado ao lado dessa idosa levantou. E ela ficou indignada, levantou a voz para o homem, perguntando:
- Por que o senhor levantou? O senhor é idoso, tem o direito de sentar aqui!
Eis que o senhor responde:
- Er...essa é a estação que vou saltar.
E saiu, deixando a senhora completamente sem ação.
O mais engraçado dessa história é que nos outros bancos destinados aos idosos, tinham dois jovens adultos, altos e fortes, sentados durante toda a viagem. E a senhora nem foi incomodá-los, preferindo constranger uma criança.